Saímos de ConCon com o coração cheio, pelos amigos que fizemos e pelas ações que lá realizamos. Percebemos que as crianças do Chile são bem ativas, intensas, fortes, confiantes, entusiasmadas e alegres. Possuem um olhar curioso e uma vontade de aprender e experimentar sem medo.
O caminho até a nossa próxima parada para oficinas – em Arica – foi “desbundante” como descreve o Neco, um dos professors, em seu diário. Passamos por um pequeno paraíso chamado Totorarillo, uma ponta dentro do mar, com água esverdeada e areia branca.
Lá acampamos e surfamos boas ondas, tanto esquerdas como direitas.Conversei com uma avó que também acampava e ouvi um relato que gostei muito. De que seu filho fazia questão que todos passassem as férias no camping, para que a única coisa conectada fosse a família, um momento para que eles pudessem se curtir e estar juntos.
Depois partimos para a região de Atacama, as vegetações deram espaço à enormes dunas de areia vermelha, a água ficou escassa e a paisagem minimalista. Nessa região o sol é diário, intenso e não dá espaço para chuvas.
Com uma naturalidade necessária, a maioria das casa possui painéis solares como fonte de energia e usa a água de forma muito racionada, como um bem precioso.


Também conhecemos a escola de surf Academia de Surf de Bellavista que nos contou que a região foi transformada pelo esporte, que levou uma “buena onda”, como dizem, para o lugar que antes era vandalizado. Acabou acontecendo um grafite em um muro na beira do mar de forma muito solta e espontânea com os alunos da escola conforme iam saindo do mar.
Pela falta de ondas nos mandamos logo para Arica, chegamos lá e encontramos uma onda toda cheia de misticismos e ressalvas, El Gringo. Uma onda tubular perfeita que quebra em cima de pedras, bem rasa. Mas aí é outra história, que iremos contar logo mais...
Fotos Tz Jamur e Márcio Machado
Texto Christie MeditsCh
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